Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Todas com sabedoria
as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas. (Sl 104.24.)
É preciso dar valor ao que temos
Ao que recebemos. Nas pequeninas ofertas,
No cumprimento, no repartir estando alertas,
No trabalho do lar, no árduo suar
Pelo pão, no sentar ao redor da mesa,
No comer, apreciar a sobremesa.
No agradecer, no sorrir, no abraçar, no saber ouvir.
Nas gentilezas, na cortesia,
Você pode escrever a mais linda poesia
Com palavras, atitudes; com seus dias.
Estávamos em viagem pela Itália, quando fomos conduzidos
pelo nosso guia turístico a uma loja de jóias de ouro e madrepérola. Camafeus
lindíssimos, braceletes, pingentes, cordões e anéis. Escolhi uma jóia modesta,
pois, àquela altura, nosso dinheiro já estava escasso. Achei o preço alto e
resolvi escolher outra, porém um pouco menor. Qual não foi a minha surpresa ao
saber que, apesar de ser menor, seu preço era maior. Pedi explicação ao
balconista, e ele me disse que o valor daquelas jóias não estava na quantidade
de ouro ou prata ao redor da madrepérola, mas no nome do artista que as
esculpira.
Fiquei maravilhada com a semelhança daquele fato com as
verdades espirituais. Nós somos essa madrepérola das conchinhas da praia: sem
nenhum valor, às vezes, pisados e quebrados pelos pés dos transeuntes. Mas
fomos encontrados pelo Artista divino. Ele nos amou, nos buscou e nos levou
para a sua oficina de trabalho. E então, começamos a ter valor. A madrepérola
se tornou jóia. Agora precisamos aprender a dar valor, até mesmo à rotina, às
pequeninas coisas.
PAI, QUE BOM QUE O SENHOR NOS ENCONTROU. COMO É MARAVILHOSO
SABER QUE O TEU ESPÍRITO SANTO ESTÁ TRABALHANDO NO NOSSO CARÁTER, TRAZENDO-NOS
A SEMELHANÇA DE CRISTO. OBRIGADO, PAI. AMÉM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário